(INTER)LEITURAS
Sabemos que, atualmente, devido à imensa quantidade de informações, veiculadas nos mais diversos gêneros textuais, a leitura é um requisito fundamental para que qualquer indivíduo exerça suas atividades quotidianas de forma consciente e satisfatória. Simples tarefas do dia a dia exigem que, no mínimo, se tenha a competência de identificar letras e números (para tomar um ônibus, usar um elevador, por exemplo) e interpretar alguns textos simples (Vende-se leite; Proibido fumar neste local).
Entretanto, a leitura e a escrita estão presentes em muitas outras atividades as quais exigem do leitor muito mais do que decodificar. Luzia de Maria nos ensina que ler “não é apenas reunir fonemas e soletrar a alienação. Ler é compreender a vida e apreender a sua obscura linguagem”. Em meio a tantas informações, ser um leitor consciente é muito mais do que decifrar os códigos. Ler conscientemente é, antes de tudo, compreender a intenção e a finalidade de um texto. Um leitor consciente lê e, ao mesmo tempo, reescreve o texto que está sob o seu “poder”.
Ler e escrever não são tarefas apenas para alunos e professores nas aulas de Língua Portuguesa. A leitura e a escrita estão presentes em todas as áreas, pois é através da língua e da linguagem que apreendemos conhecimentos e vivenciamos experiências. É nesse sentido que o Programa de Intervenção Pedagógica (CBC / Anos Finais do Ensino Fundamental) propõe o seu trabalho. Propomos uma atividade de interleitura, na qual os profissionais de todas as disciplinas lecionadas nos anos finais do Ensino Fundamental darão sua contribuição e farão as intervenções necessárias ao aprimoramento/desenvolvimento da leitura e escrita no momento em que forem encontradas as dificuldades relacionadas a essas competências.
Os professores contarão com o apoio dos profissionais da área de Linguagens (Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Educação Física e Educação Artística) os quais nortearão o trabalho das outras áreas (Matemática, Geografia, História e Ciências) com foco na leitura e produção de texto, sendo que essas atividades – é válido frisar –deverão ser incentivadas por todos os professores, haja vista que os alunos necessitam ler e escrever em todas as aulas, não apenas na de “Português”.
Américo Fernando
5ª SRE – Carangola
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